Emerson  teve perfurações no peito, nas costas, no abdômen e no rosto.

O presidente da OAB-ES , Homero Mafra, foi ao local do crime pediu rigor na apuração do crime.

O advogado Emerson Vieira, de 42 anos, foi morto com seis tiros na tarde deste sábado (21) em Jardim Marilândia, Vila Velha, na região da Grande Vitória. Ele estaria ajudando a preparar o aniversário de uma das filhas quando foi surpreendido por dois criminosos. Vizinhos contaram que, no início, pensaram que se tratava de um assalto, já que os criminosos levaram a arma do advogado e um cordão que ele usava. Só que, logo depois, a dupla disparou contra a vítima seis vezes.

Emerson, que atuava como advogado criminalista, teve perfurações no peito, nas costas, no abdômen e no rosto. De acordo com a polícia, um Corolla prata teria dado fuga aos bandidos. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Espírito Santo, Homero Mafra, foi ao local do crime pediu rigor na apuração do crime.

“A advocacia não aceita que seus advogados sejam atingidos por pessoas covardes, que se aproveitam de alguém que estava arrumando as coisas para fazer o aniversário de uma filha. É muito duro e nós vamos cobrar. É preciso que se diga que a advocacia capixaba não temos medo e vamos continuar trabalhando como Emerson trabalhava: com dignidade, fazendo a defesa dos direitos dos que lhes confiam a defesa de sua liberdade, que é bem mais precioso que tem”, disse Mafra. As informações são do portal tribunaonline.

SAIBA MAIS – O bairro Jardim Marilândia conta com 7.822 habitantes. . A criação da OAB ocorreu apenas em 1930, quando se reorganizou a chamada Corte de Apelação do Distrito Federal. Através do Decreto nº 19.408, de 18 de

novembro, foi incluído um artigo, de nº 17, declarando criada a Ordem dos Advogados do Brasil. A vitória foi considerada uma grande surpresa, já que, durante o império e o início da República, os maiores juristas do país tentaram, inutilmente, alcançar o êxito, só obtido nessa época inimaginável: o período discricionário “que sempre teve, em todos os tempos, o advogado como sendo o seu maior inimigo” (ibid, 238). A vitória, em muito, foi atribuída à intervenção do Desembargador André de Faria Pereira, junto ao então Ministro da Justiça do Governo Provisório. Homero Mafra, mineiro de Itanhandu, diplomou-se em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro.  Diplomado, advogou na cidade do Rio de Janeiro durante quatro anos, época em que trabalhou, como jornalista, nos Diários

Associados. A relação entre cliente e advogado criminalista é, antes de tudo, sujeita aos deveres éticos e morais que devem prevalecer em qualquer relacionamento. Não bastasse essa obrigação moral, existe ainda a obrigação legal em garantir o sigilo e confidencialidade de tudo quanto for tratado. Mesmo numa entrevista preliminar, o que for discutido ali considera-se segrego profissional. É preciso estabelecer a plena confiança entre o advogado criminalista e seu cliente, de forma que este possa transmitir todas as informações necessárias para correta interpretação dos fatos e depois, em conjunto, estabelecer as diretrizes da defesa.